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sexta-feira, 12 de março de 2010

Prestação de moto é mais barata que passagem de ônibus

Com o valor de duas conduções, da para comprar um modelo zero quilômetro e sobra para abastecer o tanque


Ônibus lotado, horários confusos e passagens caras: com o valor de apenas duas conduções já dá para deixar estes problemas de lado e pilotar uma moto zero quilômetros. Modelos mais em contas podem ser comprados com prestações que não passam de R$ 4,50 por dia.

Desde o começo da semana, andar de ônibus intermunicipais da Baixada Santista está, em média, 2,8%, mais caro. As passagens variam de R$ 2,90 (maioria das linhas entre Santos e São Vicente) a até R$ 3,35 (alguns trajetos de origem em Cubatão e Praia Grande). Em Santos, o valor da passagem do transporte coletivo municipal passará para R$ 2,50.

O montante desembolsado pelo usuário que se locomove com o sistema de transporte diariamente dá para arcar com as despesas de uma prestação para uma motocicleta nova. Modelos com valores inferiores a R$ 5 mil podem ser comprados em até 48 vezes e com prestações que não pesa no bolso.

“Com as condições de crédito e linhas de financiamento, só anda de ônibus quem quer”, assegura o gerente de vendas da Prime Motos, concessionária da fabricante chinesa Shineray, Renato Fonseca. “Temos prestações que não passam de R$ 4,50 por dia. É mais barato que duas passagens”, completa.

As vantagens apontadas pelo gerente são facilmente comprovadas na ponta do lápis. Com a parcela mensal de R$ 137,00 para o modelo de 150 cilindradas, duas passagens diárias de coletivo paga e ainda sobra troco. “O restante dá para encher o tanque e ainda terá dinheiro na carteira. Com duas imensas vantagens: a compra de um bem próprio e a liberdade de ir e vir”, pondera. “Não tem como comparar andar de ônibus com pilotar o seu equipamento”, finaliza.

Cansado de esperar por um coletivo para se locomover e de ouvir a reclamação de seu filho sobre o sistema de transporte coletivo, o pensionista Reinaldo Mandanaro comprou duas motocicletas. “O que a gente economiza de passagem dá para pagar a prestação. Com menos de R$ 15,00 de gasolina dá para rodar uns 120 quilômetros”, calcula. A mesma opção teve o segurança João Antônio Soares. “O que gastava em ônibus, agora invisto em minha moto”.

Mais valores

Deixar a espera por coletivos em pontos sem proteção e, ainda por cima, economizando também é verificado em outras marcas e modelos. O modelo mais barato da fabricante Suzuky, a Intruder 125 cilindradas, pode ser comprada com parcelas inferior a R$ 5,50 por dia. Já o modelo de entrada da também nipônica Yamaha sai prestações diárias de R$ 5,80.

Para quem não tem muita pressa para a entrega do equipamento, consórcios são as opções mais em conta. Há parcelas mensais inferiores a R$ 100,00 e com planos de pagamentos de até 72 meses.

Já as bicicletas são outras opções para quem não quer poluir o meio ambiente e não ter que se preocupar com a conta no posto de gasolina. Com o montante pago em 45 dias de conduções, é possível trocar o coletivo pelas pedaladas de um modelo aro 26.


Texto Publicado no Jornal Diário do Litoral : Jornalista Eduardo Brandão


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