A Prefeitura de Cubatão declara estado de epidemia de dengue no Município. “Mesmo reconhecendo não existir, até o momento, nenhuma forma efetiva de tratamento definitivo da dengue, no mundo, sendo os cuidados preventivos a única forma de combate ao Aedes aegypti, o governo municipal não vai entregar os pontos”, garante o secretário de Saúde, Vandejacson Bezerra de Andrade.
Ele destaca o fato de que o combate à proliferação do mosquito vem sendo intensificado desde fevereiro de 2009, com a realização de mutirões, onde uma equipe formada por servidores municipais de vários setores, representantes das indústrias, de entidades sociais e o pessoal do Programa de Saúde da Família (PSF) visitam residências à procura de criadouros de larvas, retirando materiais que possibilitem o desenvolvimento do mosquito.
Vandejacson aponta, ainda, iniciativas importantes que o município está tomando para, principalmente, prevenir o aumento dos casos. Exemplo disso é o programa ‘Soldado Mirim de Combate à Dengue’, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, envolvendo todos os alunos da rede de ensino, com a finalidade de orientar e sensibilizar as famílias sobre a importância de todos terem o compromisso de combater a doença.
Outra medida é a distribuição de repelentes às comunidades mais atingidas. Neste caso, a compra emergencial do produto já foi feita, com previsão de distribuição ainda nesta semana. Para suprir as necessidades de médio prazo e envolver ainda mais a comunidade, haverá produção de repelentes caseiro em escolas, também em parceria com a Secretaria de Educação.
Outra providência imediata é contratação de 100 trabalhadores para atuarem no combate ao mosquito transmissor, sendo 90 como agentes da dengue e 10 supervisores, o que aumentará o quadro de agentes para 260. O projeto de lei prevendo essa contratação já foi aprovado na Câmara; após sanção pela prefeita Marcia Rosa, será iniciada a fase de seleção do pessoal, a ser feita junto ao Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT). Esse pessoal trabalhará dentro do regime de CLT, com contrato previsto para três meses e possível prorrogação até no máximo dois anos. Vandejacson lembra que já existe um cronograma com todo o mapeamento e logística para esse pessoal que está entrando. “Vamos fazer um pente fino em todo o Município, visitar casa a casa, imóveis especiais e áreas de expansão das indústrias, para identificar e eliminar possíveis focos”, afirmou o secretário. Ele adianta, ainda, que estão sendo feitos estudos para o aumento de leitos no Hospital Luiz Camargo da Fonseca e Silva e, se preciso for, implantar um ‘hospital de campanha’ para atendimento exclusivo aos pacientes com sintomas da doença.
Números - O secretário destaca o grande número de casos registrados recentemente, na região. “Apenas na última semana (14 até 20/03/2010), houve um aumento de 42,74% em nossa região, chegando a um total de 2.725 pessoas atingidas. Os casos letais chegaram a 18 confirmados, embora ainda existam 25 outros óbitos em estudo, todos bastante sugestivos de terem sido causados por dengue”, lamenta Vandejacson.
Em Cubatão, o aumento de casos vem crescendo rapidamente desde janeiro. “Até 22 de março de 2009, haviam sido registrados 4 casos na cidade; no mesmo período de 2010, o município já registrou 181 casos, o que significa um aumento de 4.525%”, informa Vandejacson, que aponta a ocorrência de duas mortes, que estão sendo investigadas. “É importante frisar que temos, no momento, 361 exames no laboratório, esperando confirmação. Considerando que a taxa de positividade desses exames tem sido de 75,42%, temos estatisticamente a possibilidade de virem positivo mais 272 casos de dengue.”
O secretario conclui afirmando que a Cubatão já vinha se precavendo para um possível aumento de casos da doença, destacando que é impossível o município ficar de fora das estatísticas que estão afetando todo o Estado. Ele atribui isto “ao fato de Cubatão integrar uma região metropolitana, totalmente infestada pelo mosquito transmissor e com alto índice de dengue em alguns municípios, já com epidemia instalada, a despeito dos enormes esforços despendidos pelas administrações municipais. Deve-se destacar que o problema vem afetando cidades de pequeno e médio porte, mas também as cidades grandes e bem estruturadas, como Ribeirão Preto, que há três meses vem combatendo o mosquito sem sucesso”.
Texto: Lula Terras – MTb. 13.553
Ele destaca o fato de que o combate à proliferação do mosquito vem sendo intensificado desde fevereiro de 2009, com a realização de mutirões, onde uma equipe formada por servidores municipais de vários setores, representantes das indústrias, de entidades sociais e o pessoal do Programa de Saúde da Família (PSF) visitam residências à procura de criadouros de larvas, retirando materiais que possibilitem o desenvolvimento do mosquito.
Vandejacson aponta, ainda, iniciativas importantes que o município está tomando para, principalmente, prevenir o aumento dos casos. Exemplo disso é o programa ‘Soldado Mirim de Combate à Dengue’, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, envolvendo todos os alunos da rede de ensino, com a finalidade de orientar e sensibilizar as famílias sobre a importância de todos terem o compromisso de combater a doença.
Outra medida é a distribuição de repelentes às comunidades mais atingidas. Neste caso, a compra emergencial do produto já foi feita, com previsão de distribuição ainda nesta semana. Para suprir as necessidades de médio prazo e envolver ainda mais a comunidade, haverá produção de repelentes caseiro em escolas, também em parceria com a Secretaria de Educação.
Outra providência imediata é contratação de 100 trabalhadores para atuarem no combate ao mosquito transmissor, sendo 90 como agentes da dengue e 10 supervisores, o que aumentará o quadro de agentes para 260. O projeto de lei prevendo essa contratação já foi aprovado na Câmara; após sanção pela prefeita Marcia Rosa, será iniciada a fase de seleção do pessoal, a ser feita junto ao Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT). Esse pessoal trabalhará dentro do regime de CLT, com contrato previsto para três meses e possível prorrogação até no máximo dois anos. Vandejacson lembra que já existe um cronograma com todo o mapeamento e logística para esse pessoal que está entrando. “Vamos fazer um pente fino em todo o Município, visitar casa a casa, imóveis especiais e áreas de expansão das indústrias, para identificar e eliminar possíveis focos”, afirmou o secretário. Ele adianta, ainda, que estão sendo feitos estudos para o aumento de leitos no Hospital Luiz Camargo da Fonseca e Silva e, se preciso for, implantar um ‘hospital de campanha’ para atendimento exclusivo aos pacientes com sintomas da doença.
Números - O secretário destaca o grande número de casos registrados recentemente, na região. “Apenas na última semana (14 até 20/03/2010), houve um aumento de 42,74% em nossa região, chegando a um total de 2.725 pessoas atingidas. Os casos letais chegaram a 18 confirmados, embora ainda existam 25 outros óbitos em estudo, todos bastante sugestivos de terem sido causados por dengue”, lamenta Vandejacson.
Em Cubatão, o aumento de casos vem crescendo rapidamente desde janeiro. “Até 22 de março de 2009, haviam sido registrados 4 casos na cidade; no mesmo período de 2010, o município já registrou 181 casos, o que significa um aumento de 4.525%”, informa Vandejacson, que aponta a ocorrência de duas mortes, que estão sendo investigadas. “É importante frisar que temos, no momento, 361 exames no laboratório, esperando confirmação. Considerando que a taxa de positividade desses exames tem sido de 75,42%, temos estatisticamente a possibilidade de virem positivo mais 272 casos de dengue.”
O secretario conclui afirmando que a Cubatão já vinha se precavendo para um possível aumento de casos da doença, destacando que é impossível o município ficar de fora das estatísticas que estão afetando todo o Estado. Ele atribui isto “ao fato de Cubatão integrar uma região metropolitana, totalmente infestada pelo mosquito transmissor e com alto índice de dengue em alguns municípios, já com epidemia instalada, a despeito dos enormes esforços despendidos pelas administrações municipais. Deve-se destacar que o problema vem afetando cidades de pequeno e médio porte, mas também as cidades grandes e bem estruturadas, como Ribeirão Preto, que há três meses vem combatendo o mosquito sem sucesso”.
Texto: Lula Terras – MTb. 13.553
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