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sábado, 28 de maio de 2011

Prefeitura de Cubatão busca recursos para mobilidade urbana em Brasília/DF



Brasília
Cubatão poderá receber verbas do PAC-2 do Governo Federal destinadas para infraestrutura de mobilidade. Ações neste sentido começaram a ser tratadas, em Brasília - DF, na tarde desta quarta feira (25/05), em reunião, no Ministério das Cidades, com o chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Fábio Bandeira Machado.
Machado informou aos secretários de Obras e Habitação, Silvano Lacerda e Wagner Moura dos Santos, respectivamente, que no mês de junho será aberto o PAC-2 – Mobilidade. Com isso, a administração municipal já pode entregar, na Caixa Econômica Federal, a Carta Consulta. O documento  deixará o município apto a pleitear a liberação dos recursos. Sendo contemplado, a prefeitura terá 60 dias para entregar os projetos básicos e 120 dias para apresentar os projetos executivos.
O secretário de obras informou que alguns projetos já estão prontos, faltando somente os recursos para execução. É o caso do viaduto de acesso à Vila dos Pescadores, a obra sobre a linha férrea atenderá aos moradores do núcleo habitacional que será urbanizado. Outro projeto pronto e já autorizado pela Artesp (Agência Reguladora de Transportes de São Paulo) é o acesso à Ilha Caraguatá, projeto  inclusive em fase de orçamento.
Outros projetos também poderão ser contemplados, como adaptações de acessibilidade, instalação de piso tátil, instalação e sinalização de abrigos de pontos de ônibus, calçamento de ruas e demais ações que privilegiem atividades públicas e o transporte coletivo urbano.
Habitação – Na agenda dos secretários, ainda houve espaço para duas reuniões com técnicos do Ministério das Cidades, nas quais receberam orientações burocráticas para os projetos de urbanização das vilas dos Pescadores e Esperança, esta terá o processo de licitação para a fase do 2 do empreendimento iniciado nos próximos dias.
A comitiva recebeu informações sobre a tipologia a ser utilizada na construção das moradias, sobre a regularização fundiária do quadrilátero que vai dos bolsões até a Vila Esperança e sobre a cessão da área do SPU para o município, cuja transferência agora será para o FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), para possibilitar o convênio junto à Caixa Econômica Federal, financiadora do programa Minha Casa Minha Vida.
O secretário de Obras ainda recebeu orientações sobre a possibilidade de construir, na Vila dos Pescadores, uma passagem de nível sobre  linha férrea, administrada pela MRS- Logística. Tal obra é necessária para facilitar a passagem dos caminhões e tratores envolvivos durante os serviços de urbanização daquele bairro.
Participaram da reunião no Ministério das Cidades, o chefe de Gabinete, José Carlos Ribeiro e os secretários de Obras, engenheiro Silvano Lacerda e de Habitação, engenheiro Wagner Moura dos Santos. Ainda, os engenheiros Rafael Magro e Caio Manoel, os representantes do SPU, Cristiane Benedito e Rodrigo Esteves e a diretora do Departamento Nacional de Urbanização de Assentamentos Precários, Mirna Quinderé Belmino Chaves.

Texto e Fotos: José Mário Alves Silva Mtb 59.316/SP

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Prefeitura de Cubatão abrirá licitação da 2ª etapa de obras do PAC da Vila Esperança

Nesta fase do projeto de urbanização da Vila Esperança serão contempladas mais de 8 mil pessoas
 

A prefeitura de Cubatão abrirá no dia 21/06 o processo de licitação para a execução da 2ª Etapa das obras necessárias à urbanização integrada e reassentamento de moradias em área de risco e proteção ambiental da Vila Esperança, setor Sítio Novo.

Segundo informações do secretário de habitação, Wagner Moura dos Santos, nesta fase da urbanização da Vila Esperança serão contempladas 2.214 famílias, sendo que deste total, 1.232 serão novas unidades, divididas da seguinte da maneira: 860 apartamentos; 144 embriões; 228 sobrepostas; 1.210 moradias consolidadas, com reforma da infra-estrutura e melhorias nos imóveis.

O secretário informou que o projeto contempla ainda a construção de novos equipamentos públicos, como a construção de uma escola de ensino infantil, uma escola de ensino fundamental, praças e playgrounds no interior dos conjuntos. Serão construidos também um pequeno parque público, com uma via de borda e uma ciclovia que contornará toda a área urbanizada.

O caderno de licitação, composto de edital e anexos, poderá ser obtido diretamente no departamento de suprimentos da Secretaria Municipal de Finanças, situado na Praça dos Emancipdores S/N, Bloco Executivo, 2º Andar.

1ª Fase - Esta segunda fase do projeto, será uma continuidade da urbanização já iniciada, na primeira fase do projeto de urbanização, com o início da construção de 787 unidades habitacionais, no complexo da Vila Caic/D.Pedro, pelo consórcio Terracom/Mendes Jr, onde serão contempladas aproximadamente 3.000 pessoas. O empreendimento será dividido em 700 apartamentos; 48 casas sobrepostas; 4 embriões e mais 35 consolidações.

Para a conclusão desta primeira fase, serão removidas 940 famílias, para apartamentos dos conjuntos Imigrantes I e II, no Bolsão 9, que encontram-se em fase de acabamento. As primeiras famílias comecarão a serem transferidas para o local a partir de julho deste ano.

Histórico - A Vila Esperança, núcleo habitacional localizado no município de Cubatão, com mais de vinte mil habitantes, a cerca de 10 minutos do centro da cidade, estende-se por cerca de 1.400m lineares. Dados de pesquisas históricas apontam que os primeiros registros de ocupação na área datam da década de 1940, quando o local foi ocupado dispersamente por pequenos sitiantes. Os estudos de foto-interpretação de imagens aéreas permitem afirmar que desde 1962, período de início da construção da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-55), já são verificadas ocupações por casas em alguns trechos, incluindo o setor denominado hoje de Marginal-Imigrantes, além de unidades esparsas no setor onde se originou a ocupação atualmente denominado de setor Vila Esperança 1.

A ocupação se expandiu progressivamente e na década de 90 se observou a maior expansão da ocupação em direção ao mangue e às áreas alagadiças, através das construções de palafitas acessadas por “pinguelas”. Deste período data a ocupação da Ilha Bela, às margens do Rio Paranhos, e do final de 1999 para início do ano 2000, a ocupação dos Setores Vila CAIC /Dom Pedro. Data de 6 de Abril de 2000 a Ação Civil Pública de número 242|00 da Promotoria do Meio Ambiente, que exige o congelamento da ocupação dos setores denominados Sítio Novo e Ilha Bela.

No cadastramento realizado em 2007, para embasar os Projetos do PAC, a ocupação tem 6.292 domicílios, divididos pelos 7 setores assim divididos: Vila CAIC/Dom Pedro, 763 domicílios; Sítio Novo, 804 domicílios;Vila Esperança I, 2343 domicílio; Vila Esperança II, 358 domicílios; Morro no Índio, 830 domicílios; Ilha Bela, 429 domicílios e Imigrantes, 765 domicílios.


Texto: José Mário Alves Silva Mtb 59.316/SP

Fotos: Silvio Reis (cortesia)




Prefeitura inicia a pavimentação da Av. Ferroviária I e II na Vila dos Pescadores

Serviços de limpeza já foram realizadas e obras começam nesta segunda-feira

 

Atendendo a uma reinvindicação antiga dos moradores do núcleo habitacional da Vila dos Pescadores, a administração municipal, por meio da secretaria de obras, inicioi na manhã desta segunda-feira (23/05) as obras de pavimentação asfáltica da Avenida Ferroviária I e II.

Esta obra de pavimentação irá beneficiar aproximadamente 3.500 famílias que sofrem diariamente com poeira e, nos dias de chuva, com o acúmulo de poças d’agua e lama, fato este que torna aquela via intransitável em dias de chuvosos. Os serviços estão sendo possíveis apenas neste momento, devido a uma autorização do Ministério Público para obras dentro do programa Guará Vermelho, por ser considerada uma importante via de acesso para o início das obras de urbanização da Vila dos Pescadores.

A avenida Ferroviária I e II tem a extensão de 1,5 quilômetro por 6 metros de largura e o trânsito terá mão dupla. A empresa responsável pelos serviços será a Termaq Construções Ltda, vencedora da licitação do contrato de pavimentação geral da cidade, que após uma avaliação quanto as necessidades do local, fez uma limpeza na área para poder inicio dos serviços. No local serão realizados serviços de macro drenagem, compactação do solo, implantação de 3 mil metros de guias e sargetas e pavimentação de toda a via.

As obras terão um prazo de entrega de 150 dias, sendo custeadas pelo orçamento municipal e fazem parte do Plano Municipal de Investimentos, que destina mais de R$ 87 milhões, aprovado no Orçamento Participativo, para obras no ano de 2011.

História - A Vila dos Pescadores surgiu na década de 1960, quando um grupo de pescadores artesanais se instalou no local, visando a exploração do Rio Casqueiro, fonte geradora de seu sustento. Alguns recursos básicos favoreceram o crescimento da vila, como a proximidade do bairro residencial do Jardim Casqueiro e da Via Anchieta.

A partir de 1972, devido ao problema habitacional na região, verificou-se um crescente fluxo populacional nesta área. Esta situação se agravou quando a empresa santista de economia mista Progresso e Desenvolvimento de Santos S.A. (Prodesan) iniciou a execução de um aterro sanitário, em território santista situado na margem oposta do Rio Casqueiro, o que obrigou a população que ocupava essa área a se deslocar, vindo a instalar-se na então denominada Vila Siri.

O núcleo está situado nas proximidades do Jardim Casqueiro, ocupando uma área de 13 hectares entre o Rio Casqueiro e os trilhos da antiga Rede Ferroviária Federal ou E.F. Santos-Jundiaí (RFFSA), sendo limítrofe à Av. Bandeirantes, até proximidades do Viaduto Rubens Paiva (ex-31 de Março).




Texto: José Mário Alves - MTb 59.316/SP

Fotos: Rodrigo Fernandes – PMC




8ª Festa da Carne Seca esquenta o Jardim Nova República


Núcleo cubatense comemorou seu 26º aniversário

 

Fenômeno curioso aconteceu neste domingo, no Jardim Nova República: conforme a tarde ia terminando e uma noite fria de outono enluarado chegava, mais quente ficava a Avenida Deputado Esmeraldo Tarquínio, animada pela 8ª Festa da Carne Seca. E lá pelas 22 horas, quando os termômetros deveriam acusar as menores temperaturas, o calor da festa nordestina chegava ao auge, com um mar de gente cantando e dançando ao som de forró e vaquejada de Francis Lopes, que dizia assim: "...e se a prefeita Marcia deixar/Eu vou carregar/oito mulheres daqui..."

Citando suas novas canções, o artista lembrava que "cada prédio em São Paulo construído/tem o sangue e o suor do nordestino", e ao perguntar no espetáculo sobre a procedência do público, descobria fãs nascidos em todos os estados do Nordeste, especialmente um grupo maranhense bastante animado. Aliás, muita gente de outras cidades da Baixada Santista também compareceu: Santos, São Vicente, Praia Grande...

A festa começou às 14 horas, com o grupo Reversão, seguindo-se o Estação 7, Justino e Marizete, enquanto o grupo Pegada Forte aproveitou para gravar seu primeiro DVD ao vivo. E era ao som de "Posso não, quero não", ouvido vários quarteirões longe do palco, que até uma vendedora de espigas de milho dançava, nessa hora. Já as crianças se esbaldavam nos brinquedos infláveis montados pela Apae, enquanto nas dezenas de barracas de comidas e bebidas típicas o movimento era cada vez mais intenso.

"Superman ficou fraco", ao som do grupo de dança Agita Brasil, que também apresentou, ao anoitecer, a composição inédita "Selo de qualidade". Na festa realizada pela Associação dos Moradores do Jardim Nova República (representada pelo titular Roxinho), com apoio da Prefeitura através da Secretaria Municipal de Cultura, Kokinho Guerreiro e o locutor e promotor de eventos "By Sydney", se revezavam na distribuição de brindes oferecidos por comerciantes locais: "Quem quer beijo na boca?" – brincavam, entregando vales para essa e outras bebidas da Sony, junto com camisetas da Dany Modas e relógios da Marabraz.

Aviões e terremoto - Enquanto a maioria do público olhava para o palco, o secretário de Cultura, Welington Ribeiro Borges, observava o céu estrelado e constatava: "Os aviões aqui voam mais baixo" – e era mesmo uma sucessão de aeronaves sobrevoando em baixa altitude a área da festa, em sua rota para os aeroportos paulistanos. Também presentes os secretários chefe de gabinete, Esportes e Lazer, Educação, Habitação e o presidente da Cursan.

Um tremor de terra: começava a "Dança do Terremoto", comandada pelo Buzão do Forró, que também cantava "Vou procurar alguém que queira me amar". A multidão respondia: "Vem dançar comigo"; e na frente do palco, um grupo de crianças seguia direitinho o ritmo. Também se destacava na dança, entre o público, o par formado por Márcia e o cearense Chico do Buxão.

Logo chegaria a vez das pessoas serem convidadas para subir ao palco e dançar com Francis Lopes, seus músicos e as bailarinas. Quem não se fez de rogado foi o vereador Francisco Leite da Silva, o Bigode, que já mandava ver no forró, lá embaixo; mas quem arrebatou mesmo o público foi a menina Júlia Beatriz da Silva, de apenas 8 anos: deu um show inesperado e ganhou muitos aplausos e presentes.

Também foram premiados os três melhores pratos da festa (em terceiro, barraca 7; em segundo, barraca 2), e as três barracas com decoração mais criativa (em terceiro a barraca 6 e em segundo a barraca 1). O primeiro lugar em ambas as categorias foi para a barraca 12, da senhora Erenice, que levou assim os dois troféus principais da festa.

"Não sei de onde vem essa força...", continuou Francis Lopes, que apresentou ainda outras músicas conhecidas ou inéditas. Para vários participantes que comentavam em rodas de amigos, ali perto, foi uma das melhores festas que Cubatão já viu. Ou, como disse o artista encarregado do principal espetáculo da noite: "Sacudindo... é bom demais!".


Carlos Pimentel Mendes – MTb. 12.283-SP

Fotos: Rodrigo Fernandes




quarta-feira, 18 de maio de 2011

Praça da Cidadania começa a ser erguida

Vila São José se transforma num grande canteiro de obras

Todos os trabalhadores da empresa Tumi Construções e fiscais da Prefeitura, que estarão diariamente envolvidos na construção da Praça da Cidadania da Vila São José, concluíram o treinamento ministrado por engenheiros da Transpetro e já estão executando as obras no local com segurança e total conhecimento dos procedimentos pertinentes àquela região.
Por se tratar de uma obra complexa, sobre a faixa de duto, serão adotadas normas específicas de segurança e de execução para a efetivação dos serviços, que terão estruturas devidamente apropriadas para utilização nestes casos.
Durante quinze dias, os trabalhadores receberam orientações de normas de segurança e procedimentos necessários para “Permissão de Trabalhos” (PT), e ainda fizeram uma Análise de Prevenção de Risco (APR), que gerou um documento com mais de 25 páginas, em que são tratados assuntos como trabalho em altura, utilização de máquinas elétricas e a diesel, uso de maçarico e britadeira, estabelecimento de rotina diária para a liberação e encerramento das atividades no local das obras que sejam de faixa sob dutos.
As chamadas praças da Cidadania são um novo conceito de área de lazer que prevê a utilização por várias faixas etárias, de crianças a idosos, englobando esportes e cultura. No equipamento da Vila São José, o projeto inclui um campo de futebol society com gramado sintético, academia de ginástica e espaço para a terceira idade, teatro de arena, playground, pista de skate, espelho d’água, jardim, iluminação e bancos. A praça estará interligada ao campo de futebol recém inaugurado, formando um amplo complexo de lazer para a população. Paralelamente à construção da praça, será reformada a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro que, em junto com o novo muro da rede ferroviária, revitalizarão a região da Vila São José.

Texto: José Mário Alves - MTb 59.136/SP
Fotos: Henrique Ramos