Um grupo de 30 de alunos da Escola de Educação Especial Nelson Alves Janeiro, da Apae de Mongaguá, vai participar de uma experiência inédita na manhã desta terça-feira (dia 13), na Praia do Centro. Eles vão aprender a surfar. A aula inaugural precede a possibilidade da criação de um projeto visando incluir a prática regular do esporte na grade de atividades da instituição.
Segundo a diretora da escola, Rosely Sterchele, a idéia é tentar expandir o surfe para o maior número possível de pessoas atendidas pela Apae, hoje em torno de 85, com idade entre 14 e 35 anos. Mas ela destaca que é preciso avaliar primeiramente como eles irão se portar diante da novidade. Rosely, no entanto, está otimista porque sabe dos benefícios que o surfe proporciona para a melhoria da qualidade de vida de portadores de necessidades especiais. “É um esporte multidisciplinar, que exercita movimentos, equilíbrio, além de fazer bem à autoestima. É uma série de benefícios e só o fato deles poderem estar em contato direto com a natureza já será certamente uma experiência muito especial”.
E mesmo àqueles com limitações físicas poderão entrar na água. Neste caso, vão utilizar as chamadas cadeiras anfíbias, desenvolvida especialmente para dar acessibilidade a deficientes físicos. O equipamento possui mecanismo de aderência à areia da praia, que possibilita o banho de mar seguro, desde que o cadeirante esteja acompanhado por um auxiliar.
O grupo irá aprender o esporte com os professores da Escola Municipal de Surfe, vinculada à Assessoria da Juventude. O órgão planeja fazer uma cartilha com os procedimentos adotados para o aprendizado, a fim de passar a experiência a outras cidades da região que se interessarem em implantar o projeto.
Jornalista Responsável: Sergio Sanches (MTb. 16.338)
Redatora: Cecília Sabino (MTb 20.083)
Repórter fotográfico: Jonas de Morais (MTb 46.798)
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