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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Prefeita Marcia Rosa apresenta na Assembléia projeto de Cubatão Estância Turística

Encontro com as lideranças partidárias é ponto decisivo no encaminhamento da questão

Razões históricas, econômicas e de integração regional foram apresentadas pela prefeita Marcia Rosa nesta terça-feira às lideranças partidárias, na Assembléia Legislativa de São Paulo, em defesa do projeto de transformação de Cubatão em estância turística. O Legislativo Estadual voltou a examinar a possibilidade de criação de novas estâncias turísticas paulistas, depois de um intervalo de 15 anos, e segundo o deputado Luciano Batista, autor do projeto ora em tramitação, a expectativa é de que finalmente essa antiga reivindicação cubatense seja atendida.
“Se um dos fatores para a definição de uma estância turística é a qualidade da água, as cidades da Baixada Santista detêm o título usando a água pura nascida em Cubatão”, lembrou a prefeita, após ser convidada a falar pelo presidente Barros Munhoz. Como citou, 80% da água consumida na Baixada Santista tem origem cubatense.
Ela citou que Cubatão é o berço do desenvolvimento de São Paulo e do Brasil, seja pelo Caminho do Mar, que ligou o litoral ao planalto através de seu território, seja pelo transporte das riquezas durante todo o período da história nacional, seja pela industrialização mais recente, pois Cubatão é a única cidade brasileira a ter uma siderúrgica e uma indústria no mesmo território municipal.
Além disso, Cubatão “guarda um pedacinho de cada lugar do Brasil, através dos migrantes que para ali foram trabalhar na construção de estradas de rodagem, ferrovias e indústrias, e ali se estabeleceram”.
Destacando o lado ecológico, observou ser a única cidade paulista a ter uma cachoeira de 50 metros de queda d’água, e fez notar que também o ar de Cubatão, atestado pela Cetesb, é melhor do que o registrado no Parque do Ibirapuera, junto ao qual está a própria Assembléia Legislativa. Além disso, é a única cidade brasileira com o atestado de símbolo da recuperação ambiental, emitido pelas Nações Unidas durante a Eco-92, no Rio de Janeiro.
Outros argumentos usados pela prefeita relacionam-se com o problema de integração regional representado pelo fato de Cubatão ser a única cidade da Baixada Santista a não ter ainda o reconhecimento como estância turística, o que dificulta a formulação de políticas regionais, apesar de todos os caminhos turísticos da região passarem necessariamente por Cubatão.
Encerrando, a prefeita observou a importância desse título em função da necessidade do resgate social, pois apesar de Cubatão ser geradora de riquezas para São Paulo e o País, muito pouco ficou para a região, que hoje ostenta alto índice de desemprego e o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Baixada Santista. Para ela, o turismo tem a condição de gerar empregos e movimentar a economia regional, sendo assim por isso tão importante para a população cubatense essa decisão da Assembléia.
No encontro com as lideranças políticas, a prefeita estava acompanhada pela secretária municipal de Cultura e Turismo, Marilda Canelas; pelo vice-prefeito Arlindo Fagundes Filho e pelo secretário chefe de gabinete, Gerson Rozo, e foram entregues aos deputados exemplares dos três livros recentemente lançados no município, além de materiais de divulgação dos atrativos turísticos cubatenses.

CPM. Fotos: Dílson Mato Grosso/Depto. de Imprensa

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