O
jornalismo participativo é algo que tem seu lado bom e ruim. O que pode ser de ruim nesta forma de informação é a falta credibilidade na fonte de informação, pois quando qualquer pessoa pode escrever e divulgar notícias que não tem um filtro, corre-se o risco de informações falsa de pessoas irresponsáveis que não tem compromisso com a verdade e isso dará um descrédito no”jornalista” que postou a matéria.
Por outro lado jornalistas sérios com credibilidade tem no
jornalismo participativo uma ferramenta que traz velocidade nas informações e pode fazer com que as notícias cheguem no leitor de uma forma mais democrática e rápida. A seriedade nas matérias darão a credibilidade necessária ao repórter on-line e com certeza a audiência conquistada servira para que esta fonte seja utilizada como fonte de referência para pautar outras mídias.

Na minha opinião todo o jornalismo deveria ser participativo, independente de ser on-line ou off-line. Porém na prática não é assim, no on-line até é possível, mas no off-line que é muito conservador e dificilmente existe a
liberdade de expressão, ainda existe a exigência do diploma de jornalista para que se possa assinar textos jornalísticos e isso acaba cerceando a liberdade na construção de textos para jornais.

O bom jornalista, que faz do seu trabalho uma ferramenta de divulgação de matérias e investigações que tem o compromisso com a verdade, este profissional pode sim pode ter uma atuação brilhante no jornalismo participativo. Ele pode e deve se beneficiar, pois como disse anteriormente ele será uma fonte muito rica para pautar outras mídias.
José Mário Alves Silva