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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Alojamentos clandestinos prejudicam população de Cubatão

A cidade de Cubatão vem sofrendo com o número crescente de alojamentos clandestinos nos bairros residenciais, devido à contratação de mão de obra de outras cidades do País, sob a alegação de falta de profissionais qualificados. Este fato tem incomodado várias famílias cubatenses e trazido prejuízos aos comerciantes locais.
Para tentar resolver este problema, autoridades do município se reuniram na última quinta feira no auditório da Câmara Municipal para tentar encontrar meios jurídicos que possam auxiliá-los na contenção de que novos alojamentos venham a ser instalados nos bairros residenciais.

Ficou definido que uma comissão formada por arquitetos, engenheiros, procuradores e representantes da câmara estudariam o Código de posturas do município e a Lei de Uso e ocupação do solo. Eles pretendem mudar a nomenclatura e com isso especificar normas que digam onde e como podem ser estabelecer os alojamentos na cidade.
“Somente com a regulamentação é que teremos como amenizar este problema”, definiu assim Silvano Lacerda (ACIC), “pois as pessoas chegam na cidade e ficam apenas dois ou três dias nos hotéis até encontrarem um alojamento para ficarem e isso trás prejuízos para o setor hoteleiro” concluiu Lacerda.
Foi sugerido pelo vereador João Santana de Moura Vilar (Tucla) que se criasse um disque-denúncia para que uma comissão, inclusive com representantes das empreiteiras fizesse inspeções nos locais que se tenha suspeita de estarem sendo usados para alojar trabalhadores. Tucla ainda falou que “o Código de Posturas foi pautado para ser votado na câmara em julho, porém foi retirado pois o mesmo recebeu emendas e voltou para as comissões, mas que na próxima segunda feira já está marcada uma reunião com os vereadores para fechar o código e envia-los para ser votado no plenário”.

O representante da CIESP, Marcos Paulo Penna Cabral, falou que a entidade está “negociando com as empresas para abrirem vagas para as mulheres e definir uma porcentagem de contratações para trabalhadores sem experiência e ainda assumirem um compromisso social, repassando recursos para que o CIESP promova a qualificação profissional dos trabalhadores desempregados da cidade”.
Já o representante da prefeitura Ricardo Lascane afirmou que “è inadmissível que empresas tragam trabalhadores de fora para trabalhar aqui, esta maneira de agir precisa ser mudada e somente qualificando nossos profissionais é que poderemos suprir as necessidades das empresas”.
A prefeitura enviou como representantes os secretários, Ricardo Felipe Lascane (Indústria, Comercio, Porto e desenvolvimento)e Carlos Marques (Planejamento), o Ciesp (Centro das Industrias do estado de São Paulo) foi representado pelo diretor Marcos Paulo Penna Cabral e a Associação Comercial de Cubatão (ACIC) foi representada pelo seu presidente Silvano da Silva Lacerda além dos vereadora João Santana de Moura Vilar (Tucla), José Roberto Azzolini Soares (Alemão), Adeildo Heliodoro (Dinho) e Estevão Jordão.


José Mário Alves Silva

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