Além de uma série de ações de defesa ambiental realizadas durante a própria realização desse festival da cultura nordestina, a primeira edição do Cubatão Danado de Bom, em novembro, teve a preocupação de fazer a contabilização de impacto ambiental. Os números foram divulgados pela Prefeitura, junto com as compensações previstas para o impacto registrado, que compreendem o plantio de 510 árvores, a ser realizado em janeiro no Parque Perequê.
Destinação - Foram cinco toneladas de resíduos recicláveis (papéis, plásticos, latas metálicas, garrafas plásticas PET), além de 150 litros de óleo de cozinha usados nos restaurantes e pelos ambulantes, igualmente reaproveitáveis.
As garrafas PET, por exemplo, são usadas na confecção de enfeites natalinos para as vias públicas, além de sacolas e outros produtos, que geram renda para os artesãos. O óleo de cozinha, vendido para reutilização em outros produtos, tem essa renda revertida para o Fundo Social de Solidariedade de Cubatão (FSSC). As latas de alumínio foram enviadas a duas cooperativas de reciclagem que atuam no município.
Assim, mesmo o lixo orgânico não foi desperdiçado, sendo empregado em compostagem, na obtenção de adubo para o Horto Florestal Cotia-Pará.
Foram ainda usados no festival 2,5 megawatts de energia elétrica, dez botijões de gás, e mais 1.800 litros de óleo diesel, empregado nos geradores de palco, ônibus e caminhões utilizados durante o festival.
Agentes ambientais - “Não tem melhor momento do que este, festivo, de alegria, para incutir nas pessoas uma filosofia ambientalmente correta, baseada na sustentabilidade”, afirmou o secretário de Meio Ambiente de Cubatão, José Roberto Baldini, ao lembrar que as ações de conscientização foram realizadas pelos 25 agentes sócio-ambientais da comunidade formados neste ano por esta secretaria municipal, com o apoio da Usiminas.
José Roberto avalia que, com a aprovação pelo Congresso Nacional da Lei de Gestão de Resíduos Sólidos (lei 12.305, de 2/8/2010), os municípios precisam se preocupar cada vez mais não só com a destinação do lixo, mas também com os impactos gerados em suas atividades.
Texto: Carlos Pimentel Mendes – MTb. 12.283-SP
Foto: Rodrigo Fernandes (arquivo)
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