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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Morre aos 71 anos o professor e sociólogo Cláudio José dos Santos

Conhecido por suas aulas de Sociologia, ele teve longo histórico ligado à UniSantos, onde lecionava



Morreu na noite de domingo (18), aos 71 anos, o professor e sociólogo Cláudio José dos Santos. Ele sofreu uma queda em casa, em São Vicente, e não resistiu às consequências do acidente. O corpo será velado a partir das 14 horas, na Santa Casa de Misericórdia de Santos (Avenida Francisco Manoel, s/n) e a cerimônia de cremação, às 18 horas, na Memorial Necrópole Ecumênica (Avenida doutor Nilo Peçanha, 50).
Ex-aluno da Universidade Católica de Santos (UniSantos), formado em Pedagogia, em 1972, Cláudio José dos Santos teve um longo histórico de vida ligado à instituição. 

Conhecido por suas aulas de Sociologia, que lecionou em diferentes cursos por mais de 40 anos, foi pró-reitor comunitário por duas gestões (2006/2009 e 2010/2013) e, em 1991, idealizador e coordenador da Universidade Aberta para a Terceira Idade.
Atualmente, era docente no curso de licenciatura em Música, onde idealizou o Festival Sociologia e Música. Exercia também o cargo de coordenador do Projeto Cultural da UniSantos, que reúne grupos de teatro, orquestra sinfônica, coral, varal de poesias e espaço parada musical, entre outros.
Cláudio ministrou cursos e palestras na Argentina. Além de se dedicar ao mundo da música, foi autor dos livros Universidade Aberta para a 3ª Idade – Um caminho de vida eChagas da Inconfidência, que têm selo da Editora Universitária Leopoldianum.
O professor nasceu em Miracatu, no Vale do Ribeira. Aos 2 anos, veio para a Baixada Santista.
Ele era casado com Ângela Cancherini e deixa os filhos Flávia, Thiago, Diego e Rafael.
Tristeza 
Amigo e colega de trabalho, Cesar Bargo Perez, professor da UniSantos, apresentava, juntamente com Cláudio, o programa Urbanidades, pela TV UniSantos (publicado no Facebook). 
"Hoje, como em qualquer dia desses últimos cinco anos de retorno à UniSantos, consideraria a possibilidade de encontrar meu amigo Claudio José, com seu andar manso, sorriso fácil e abraço caloroso a me espreitar em uma brincadeira na cantina, ou pelos corredores, ou ainda recolhendo uma ou outra mensagem fora do tom do varal de poesia, que instalamos juntos dois anos atrás.
Não o verei hoje. Tampouco o verei mais.


Cesar falou das lembranças que ficarão do amigo, ''presentes em fotos, vídeos, inúmeros Urbanidades gravados juntos, mas como fica o inesperado de sua presença, do encontro sempre fraterno''.

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