O procedimento de remover o paciente para uma unidade de
tratamento é também conhecido como resgate. E, no caso, da dependência química
este termo ganha um significado a mais, bem próximo ao literário, pois o
procedimento poderá resgatar uma vida perdida para as drogas, trazer um filho
de volta para uma mãe, um marido para uma esposa, um pai para um filho.
Porém, assim como outras vivências relacionadas à doença,
o momento da remoção de um dependente químico é bastante doloroso para ambas as
partes – ele e a família.
Segundo terapeutas
especialistas em dependência química que já participaram de diversos
procedimentos de remoção, a equipe do resgate costuma utilizar um método que se
inicia com uma conversa, um diálogo cujo objetivo é convencer o dependente de
que a decisão foi tomada, de que ele será removido de qualquer forma e que,
sendo assim, é melhor que seja de uma forma amena para todos.
Muitos, nesta hora, tentam convencer a família a voltar
atrás, por isso, os socorristas que compõem a equipe sugerem que os familiares
fiquem mais afastados e que estejam preparados para este tipo de manipulação.
Outros se convencem e acompanham a equipe sem causar dificuldades. Porém, existem aqueles casos extremos em que o dependente
não aceita a internação, fica agressivo e precisa ser contido. A equipe,
preparada para este tipo de situação, tem alternativas para a contenção..
Para a família, é importante a orientação para
manterem-se firmes, certos da decisão tomada, e procurarem não envolverem-se
emocionalmente com o momento, procurando focar nos fins e não nos meios. A
internação não é um castigo, mas um procedimento médico que possibilita o
resguardo da saúde do dependente nos aspectos mental, físico e emocional.
O que é importante quando a família contrata uma empresa
de resgate é que ela seja o mais verdadeira possível na transmissão das
informações solicitadas pela equipe, pois elas farão toda a diferença. É
preciso saber se o paciente é agressivo, se usa armas, se tem envolvimento com
o tráfico, se estará sozinho no momento da intervenção, com que frequência usa
drogas, que tipos de drogas utiliza, se toma medicamentos, se tem complicações
clínicas, se está debilitado, se já foi preso, se já passou por outras internações
e remoções, entre outras informações que serão utilizadas para compor a
estratégia do resgate e a composição da equipe indicada para o trabalho.
Em muitos casos, as famílias desconhecem parte do
histórico do uso e não tem todas as informações necessárias, mas, muitas as têm
e as omitem por vergonha. Isso pode ser perigoso para o dependente, para a
família e para a equipe
Por outro lado, a família deve também buscar informações
sobre a empresa contratada, se trabalha com socorristas, enfermeiros e médicos
e, principalmente, se tem conhecimento do comportamento relacionado à
dependência química para fazerem deste momento o menos traumático possível para
todos e com resultado concreto que é remover o paciente para um local de
tratamento adequado.
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