Rádio Gonzagão

Giro Social Imóveis

O Curioso do Futebol

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ozires Silva assume oficialmente a reitoria da Unimonte

Ele assume o lugar do padre Geraldo Magela Teixeira, que durante os dois últimos anos participou do processo de reestruturação acadêmica da Unimonte


A Unimonte realizou na noite da última (terça-feira – 18) a solenidade de transmissão e posse do seu novo reitor: o engenheiro aeronáutico Ozires Silva, uma das figuras de maior destaque no cenário brasileiro e internacional e que já foi ministro da Infra-estrutura (1990-1991) e presidente de empresas como Petrobras, Embraer e Varig.
A alteração no comando máximo é decorrente dos planos da instituição de participar de forma ainda mais direta no desenvolvimento da Baixada Santista, a partir do espírito empreendedor de Ozires Silva e sua reputação de executivo competente. A solenidade da posse oficial do novo reitor ocorreu no Espaço XV, no Centro Histórico de Santos, reunindo um grande número de autoridades, como o assessor especial do Governo do Estado de São Paulo, Edmur Mesquita, o diretor geral do CIESP/ Santos, Ronaldo de Souza Forte, o presidente da Associação Comercial de Santos, José Moreira da Silva, entre muitas outras.
Ozires Silva ocupará o lugar de padre Geraldo Magela Teixeira, que participou do processo de reestruturação acadêmica da Unimonte durante os dois últimos anos. A partir de agora, Magela volta a se dedicar em tempo integral à reitoria do Centro Universitário Una – que é parceiro da Unimonte – em Belo Horizonte (MG).
Com uma vida contemplada por grandes feitos e conquistas, aos 77 anos de idade o engenheiro e ex-ministro Ozires Silva está longe de abrir mão de um bom desafio. Visionário e dono de um espírito empreendedor nato, o novo reitor da Unimonte espera agora contribuir da melhor forma possível para o crescimento e progresso da Baixada Santista e de seus cidadãos.
Silva afirma que tem se dedicado a participar, o quanto seja possível, da tarefa de promover oportunidades educacionais, a fim de assegurar a diversas pessoas um lugar na sociedade produtiva mundial. “Aprendi ao longo da vida profissional, que me levou a conhecer uma boa quantidade de países, que a educação está na base do sucesso das nações e de seus cidadãos. Agora, meu objetivo está centrado no que a Unimonte tem feito até agora, isto é, procurar oferecer melhor qualidade de ensino aos estudantes, sempre inovando em métodos de aprendizagem”.

O novo reitor da Unimonte revela ainda que fica frustrado em ver o Brasil assumindo uma posição modesta na corrida da educação. Por sinal, esse é um dos principais motivos que fazem com que o ex-ministro se engaje na área do ensino. “O processo educacional brasileiro está aquém do desejável e percebemos isso por meio de índices e estatísticas. A se tirar os talentos natos do País, não produzimos cidadãos de sucesso como poderíamos. Mas a crítica gera a oportunidade. É necessário um esforço para que consigamos desenvolver brasileiros vencedores”, completa Ozires Silva.
Mais do que a satisfação por assumir uma nova faculdade, o reitor também se mostra animado com as possibilidades abertas na Baixada Santista com as recentes descobertas de jazidas de petróleo e gás na Bacia de Santos e pela chance de colaborar diretamente para o desenvolvimento de novos negócios na região.
"Tendo em vista que fui presidente da Petrobras e considerando as perspectivas do chamado Pré-Sal na Baixada Santista, acredito que posso contribuir a partir das conexões obtidas em minhas experiências do passado”, completa.
Ozires Silva tem vasta experiência na área petrolífera, tendo inclusive conhecimentos acerca dos mecanismos do setor. Em 1987, era ele o presidente da Petrobras, ano em que foi descoberto petróleo e gás na Bacia de Santos. “A região tem tudo para se beneficiar, mas precisa aproveitar bem a oportunidade”.
O currículo de Ozires Silva

Ozires Silva nasceu em Bauru, em 08 de janeiro de 1931. É oficial da Aeronáutica e engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Destaca-se por sua contribuição no desenvolvimento da indústria aeronáutica brasileira. Liderou a equipe que projetou e construiu o avião Bandeirante. Liderou em 1970 o grupo que promoveu a criação da Embraer, uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Deu início à produção industrial de aviões no Brasil.
Presidiu a empresa até 1986, quando aceitou o desafio de ser presidente da Petrobras, onde atuou até 1989. Em 1990, assumiu o Ministério da Infra-estrutura e, em 1991, retornou à Embraer, desempenhando um papel importante na condução do processo de privatização da empresa, concluído em 1994.
Também atuou como presidente da Varig por três anos (2000-2003) e criou em 2003 a Pele Nova Biotecnologia, primeiro fruto da Academia Brasileira de Estudos Avançados, empresa focada em saúde humana cuja missão é a pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologias inovadoras na área de regeneração e engenharia tecidual.
Ozires Silva também faz parte de uma série de Conselhos e de Associações de Classe. Além disso, publicou quatro livros: ‘Nas Asas da Educação – A Trajetória da Embraer’, ‘Cartas a um Jovem Empreendedor - Realize seu Sonho: Vale a Pena’, ‘A Decolagem de um Sonho: a História da Criação da Embraer’ e ‘Casimiro Montenegro Filho - A Trajetória de um Visionário’.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Falta um mês para reclamar o Plano Verão

Termina no mês que vem o prazo para os poupadores com cadernetas de poupança ativas em 1989 ingressarem com ações judiciais para recuperação de perdas ocorridas em função de mudança do indexador oficial de correção quando foi implantado o Plano Verão, no governo José Sarney. Segundo o Instituto de Defesa dos Direitos Sociais (IDS), as perdas calculadas pelo Banco Central chegam a R$ 44 bilhões em valores da época, o que corresponde a R$ 110 bilhões, hoje. Conforme estimativas calculadas pelo BC, o número de pessoas atingidas na época que podem solicitar os valores chega a 64 milhões. Para entrar com uma ação judicial, o consultor jurídico do IDS Paulo Zancaneli orienta que as pessoas procurem seus bancos para solicitar os extratos de janeiro e fevereiro de 1989, que comprovam a existência da poupança. A instituição bancária tem um prazo de cerca de trinta dias para fornecer os documentos. Caso se recuse a fornecer a documentação, ela estará sujeita a uma multa diária até que os extratos sejam entregues. Quando estiver munido desses documentos, o poupador deve buscar o seu direito junto ao Poder Judiciário. "Como o prazo expira no final do ano, é melhor não deixar para solicitar os extratos em cima da hora. A instituição financeira pode demorar além do esperado para entregar os comprovantes. É melhor não correr riscos de perder o prazo", aconselha o consultor.

A estimativa é de que os poupadores têm para receber em torno de R$ 2.844,27 para cada mil cruzados novos que ele tinha depositado na poupança. "Considerando os processos que já concluímos do Plano Verão, temos uma média de recebimento de R$ 8 mil para cada poupador", diz Zancaneli. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é contrária ao pagamento dessa diferença de correção nos saldos das cadernetas de poupança. A entidade afirma que as instituições bancárias atuaram como intermediárias e respeitaram as leis que determinaram índices iguais, tanto para a poupança como para os empréstimos, e não ficaram com o dinheiro. "A correção monetária afetada pelos planos deixou de ser aplicada de forma equilibrada aos ativos e passivos, impactando tanto os poupadores quanto os tomadores de empréstimos", diz a Febraban em comunicado. Para a entidade que representa instituições financeiras de todo o País, não existe um passivo dos bancos e um ativo dos consumidores poupadores, assim como não haveria um ativo dos bancos e um passivo dos consumidores devedores. A federação defende que os valores sejam assumidos integralmente pela União, o que poderia implicar aumento de impostos ou da dívida pública. "Não há direito adquirido. Pareceres de importantes juristas e economistas confirmam a consistência legal e a neutralidade dos planos econômicos. A expectativa da Febraban é de que o governo, de fato, ingresse com a ação, já que se trata de uma questão de interesse público", revela o texto da Febraban, que deseja levar o tema à apreciação do Supremo Tribunal Federal.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Poeira, ruído e fumaça... e assim continuam vivendo os sem-teto

Os desabrigados da Ilha Caraguatá permanecem acampados sob um viaduto da rodovia Cônego Domênico Rangoni

José Mário Alves

“Não vamos desistir de lutar por moradias dignas para nossas famílias. Vamos até o fim”. Com estas frases, Carlos Henrique, o Magrão, membro da ‘Comissão dos Sem-Tetos da Ilha Caraguatá’, desabafa sua angústia pelo que ele e seus companheiros estão passando e completa: “os dias passam, mas a situação continua a mesma. Não temos ninguém por nós. No Bolsão 9, têm vários apartamentos vazios e nós aqui nesta situação. Queremos pagar pelo imóvel. Não estamos pedindo nada de graça”.


As 28 famílias que, segundo quantificação dos membros da comissão, continuam sem local para se instalar e, por conta disso, permanecem acampados sob um viaduto na Vila Elizabeth, conseguiram a doação de algumas lonas e, com isso, montaram barracas que lhes oferecem um pouco mais de privacidade, mesmo não tendo nenhum conforto e ainda estando sujeitos a vários tipos de condições insalubres, como a fumaça que são obrigados a inspirar, provenientes principalmente dos caminhões que transitam pela Rodovia Cônego Domenico Rangoni. Algumas pessoas já tiveram sua saúde comprometida devido à poeira e a fumaça proveniente de escapamentos de veículos que transitam no local a menos de cinco metros do acampamento e precisaram de atendimento médico.
Segundo Magrão, a Prefeitura parou de oferecer assistência e nem mesmo cestas básicas são entregues. Somente algumas pessoas levam doações de alimentos e eles fazem, quando podem, uma ‘vaquinha’ para comprar a mistura, que nem sempre é possível adquirir. Henrique disse ainda que funcionários da Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (ARTESP) fotografaram o local e levaram à ECOVIAS, que já teria notificado a Prefeitura para que fossem tomadas as devidas providências.
A ECOVIAS, por meio da sua assessoria de imprensa, informou que monitoram o local a todo instante. Esclareceu também que os sem-teto não estão interferindo no tráfego de veículos e que ainda não tem nenhuma posição quanto às providências que poderão ser tomadas. Enquanto isso, os sem-teto da Ilha Caraguatá permanecem abrigados por lonas plásticas, que se constituem em suas únicas “paredes”, tendo por teto apenas um viaduto.


O secretário de Assistência Social, Sebastião Carlos Henrique, esclarece ainda que essas famílias não são de moradores de rua, nem vítimas de catástrofe, pois em levantamento anterior feito pela Secretaria de Assistência Social todos alegaram que moravam em casa de parentes, outros pagavam aluguel. No entanto, estão forçando uma reivindicação que a Prefeitura não pode cumprir de imediato, que é a moradia. O que já foi feito foi relacionar as famílias no cadastro oficial da habitação.


Matéria publicada no Jornal Reação Popular edição 48

Walter Gerboni leva a arte da sinuca pelo mundo

O argentino Walter Gerboni, que é apaixonado por Cubatão e pela sinuca mostra suas habilidades em todo o mundo

josé Mário Alves

Um coração argentino, porém com duas paixões, a sinuca e a cidade de Cubatão. Assim se definiu Walter Gerboni, nascido na província de Santa Fé na Argentina. Hoje com seus 72 anos, continua apaixonado pela sinuca. Sua paixão pelo esporte teve início aos cinco, quando observava atentamente os mais velhos jogarem suas partidas nos bares da sua cidade natal.


Gerboni confessa que já ganhou muito dinheiro com sua arte aplicada nas mesas de sinuca, porém nas suas diversas apostas acabou por perder pequenas fortunas. Sua forma bem humorada de conversar cativa a todos que se dispõe a tentar entender seu idioma não muito definido, uma mistura de espanhol com dialetos argentinos. O velho jogador diz que na sinuca os personagens são as bolas que fazem todo o show, e completa "sinuca é matemática, geometria e física".
Num bate papo descontraído, Gerboni contou suas façanhas pelo mundo e disse que se apaixonou pela cidade de Cubatão após algumas apresentações que realizou em agosto deste ano a convite de autoridades. “Esta cidade faz-me sentir em casa devido ao acolhimento que este povo me oferece. O povo daqui é muito acolhedor e amigo”.
Walter Gerboni costuma homenagear as cidades por onde passa, batizando jogadas criadas por ele com nome de monumentos ou algo que marque a cidade, por exemplo, no Rio de Janeiro ele criou a jogada ‘Arco da Lapa’ e agora está preparando uma jogada para homenagear a cidade de Cubatão.
Seu próximo desafio internacional será em Toronto, no Canadá, no próximo ano, e já conta com o patrocínio de uma grande empresa privada. Já foram mais de mil apresentações nos seus mais de 35 anos no Brasil, porém agora vai se apresentar como um cubatense.

Matéria publicada no Jornal Reação Popular edição 48

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O GRUPO AFROBANDA É REFERÊNCIA EM CUBATÃO DENTRO DAS FESTIVIDADES DA SEMANA DA CONCIÊNCIA NEGRA.

Conhecido como um grupo de pesquisa e apresentação de repertório afro e brasileiro os Jovens do Projeto Musical AFROBANDA estarão se apresentando dia 18.11 na escola José da Costa ás 10 horas da manhã e na escola Ulysses Guimarães no dia 20.10 no período da tarde. As apresentações estão dentro das comemorações do dia da Consciência Negra (20.11). Com 26 músicos na percussão, trompete, trombone, saxofone, teclado e canto, alem do grupo de dança moderna, à AFROBANDA, vem se destacando em várias apresentações no Estado de São Paulo, sempre com a preocupação de estar mostrando os nossos ritmos, mas também variando o repertório de grandes artistas brasileiros como: Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Milton Nascimento, Tim Maia entre outros. Este projeto musical teve início na Sociedade São Vicente de Paulo em 2006 e tem como parceiros, a Petrobras,CMDCA, TV Pólo e Mosaic.
Milton Custódio Simões é Coordenador Musical da Sociedade São Vicente de Paulo e idealizador do Projeto AFROBANDA. Monitor de percussão Diego Moura, Metais: Paulo Paiva, Túlio Mendes, teclados: Leandro Sherman, Bateria: Ulysses Drums, Canto: Edinho Mercury
O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Fusão dá origem a megagrupo financeiro

Os bancos Itaú e Unibanco assinaram um contrato para a união das duas instituições, criando o maior grupo financeiro do hemisfério sul. Segundo o Itaú, a união é fruto de negociação sigilosa de 15 meses. De acordo com cálculos da consultoria Economática, o banco formado pela combinação dos ativos dessas duas instituições será a quarta empresa em valor de mercado da América Latina, atrás apenas da Petrobras, da Vale e da mexicana América Móvil. Em 31 de outubro, o valor de mercado de Itaú e Unibanco juntos seria de US$ 41,323 bilhões. Segundo a consultoria, a empresa resultante da fusão tem ativos superiores aos do Banco do Brasil. O banco fica na nona posição do ranking dos maiores bancos de capital aberto por ativos dos Estados Unidos e América Latina, com US$ 324,041 bilhões. O Banco do Brasil fica em 10º lugar, com US$ 261,639 bilhões em ativos. Já o Bradesco figura em 12º, com US$ 220,815 bilhões, e Santander em 15º no ranking de ativos entre os maiores bancos de capital aberto dos EUA e América Latina, com US$ 171,410 bilhões.De acordo com comunicado será criada uma nova controladora (holding) não-financeira e o controle do novo banco será compartilhado entre Itaúsa (holding do Itaú) e Unibanco. Até o fim de setembro, Itaú Unibanco holding tinha lucro líquido de R$ 8,1 bilhões e patrimônio líquido de R$ 51,7 bilhões.Os presidentes do Itaú, Roberto Setubal, e do Unibanco, Pedro Moreira Salles, detalharam para a imprensa o plano de integração entre as duas instituições. A nova holding, denominada Itaú Unibanco Holding S.A (a atual é Itaú Holding Financeira), contará com 4,8 mil agências e 14,5 milhões de clientes, o equivalente a 18% do mercado e 19% do volume de crédito do sistema financeiro brasileiro.O total de depósitos, fundos e carteiras administradas chegará a 21% do mercado. A participação no mercado de seguros será de 17% e no de previdência privada, de 24%. Essa nova holding terá operações de corporate que somam R$ 65 bilhões, atendendo a dois mil grupos econômicos, ativos sob gestão de R$ 90 bilhões na área de private bank e R$ 575 bilhões em ativos, o que representará a maior instituição financeira do hemisfério sul.As duas instituições afirmam que é importante o movimento de fortalecimento de grandes empresas com o objetivo de aumentar a capacidade competitiva, "a exemplo do que ocorre em outros setores da economia". "A instituição terá a agilidade necessária para aumentar a presença do Brasil no cenário internacional."O Conselho de Administração do Itaú Unibanco Holding será composto por 14 membros, sendo seis deles indicados pelos controladores da Itaúsa e pela família Moreira Salles. Os demais oito membros do conselho serão independentes. De acordo com as instituições financeiras, o presidente do Conselho de Administração do novo grupo será Pedro Moreira Salles e o presidente-executivo será Roberto Setubal."Para propiciar uma transição eficiente e eficaz será criado um comitê de transição no Itaú Unibanco Holding que definirá a forma e o ritmo de integração entre as operações do Itaú e do Unibanco", informaram as duas instituições, acrescentando que as operações e negócios realizados com clientes, credores e fornecedores não sofrerão nenhuma alteração. "O Itaú e o Unibanco continuarão operando no Brasil e no exterior, nos moldes atuais."A associação contemplará uma reorganização societária, com migração dos atuais acionistas do Unibanco Holdings e Unibanco, mediante incorporações de ações, para uma companhia aberta, a ser denominada Itaú Unibanco Holding, atual Banco Itaú Holding Financeira.O controle dessa holding, por sua vez, será compartilhado entre a Itaúsa e os controladores da Unibanco Holdings, por meio de holding não-financeira a ser criada no âmbito da reorganização. A conclusão das mudanças societária depende da aprovação do Banco Central e das demais autoridades competentes.Além disso, o Itaú e o Unibanco informaram que as assembléias para deliberar sobre a união dos bancos serão realizadas "entre a última semana de novembro e a primeira de dezembro". Em fato relevante, as instituições financeiras informaram que o tema será levado ao conhecimento dos acionistas.
Os maiores (Em bilhões de R$)
Como era
1° Banco do Brasil 403,7
2º Itaú 339,6
3º Bradesco 348,4
4º ABN Amro + Santander 291,5
5º Cef 264,4
6º Unibanco 169,7
7º HSBC 97,5
8º Votorantim 73,6
9º Safra 61,7
10º Nossa Caixa 50,0
Como ficou
1° Itaú Unibanco S.A. 509,3
2º Banco do Brasil 403,7
3º Bradesco 348,4
4º ABN + Santander 291,5
5º CEF 264,4
6º HSBC 97,5
7º Votorantim 73,6
8º Safra 61,7
9º Nossa Caixa 50,0
10º Citibank 39,4
Fonte : Jornal do Comécio