

A estimativa é de que os poupadores têm para receber em torno de R$ 2.844,27 para cada mil cruzados novos que ele tinha depositado na poupança. "Considerando os processos que já concluímos do Plano Verão, temos uma média de recebimento de R$ 8 mil para cada poupador", diz Zancaneli. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é contrária ao pagamento dessa diferença de correção nos saldos das cadernetas de poupança. A entidade afirma que as instituições bancárias atuaram como intermediárias e respeitaram as leis que determinaram índices iguais, tanto para a poupança como para os empréstimos, e não ficaram com o dinheiro. "A correção monetária afetada pelos planos deixou de ser aplicada de forma equilibrada aos ativos e passivos, impactando tanto os poupadores quanto os tomadores de empréstimos", diz a Febraban em comunicado. Para a entidade que representa instituições financeiras de todo o País, não existe um passivo dos bancos e um ativo dos consumidores poupadores, assim como não haveria um ativo dos bancos e um passivo dos consumidores devedores. A federação defende que os valores sejam assumidos integralmente pela União, o que poderia implicar aumento de impostos ou da dívida pública. "Não há direito adquirido. Pareceres de importantes juristas e economistas confirmam a consistência legal e a neutralidade dos planos econômicos. A expectativa da Febraban é de que o governo, de fato, ingresse com a ação, já que se trata de uma questão de interesse público", revela o texto da Febraban, que deseja levar o tema à apreciação do Supremo Tribunal Federal.
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