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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Trabalhadores sofrem acidente em siderúrgica de Cubatão

Explosão, incêndio, sirenes e alarmes disparados, corre-corre na área industrial, ambulâncias e carros de bombeiros, Policia Militar acionada, Plano de Auxílio Mútuo (PAM) presente na área industrial. Tudo isso devido a um “erro” de comunicação de um funcionário de manutenção elétrica. Este foi o cenário apresentado na última sexta feira na Usina José Bonifácio de Andrada e Silva (Cosipa), durante um treinamento simulado de emergência na área de laminação a quente.

A imprensa local foi convidada para registrar o evento, autoridades militares e civis estavam presentes, líderes comunitários, “cipeiros”, técnicos e engenheiros da usina participaram da “encenação” muito bem ensaiada com roteiro elaborado para que tudo desse certo. Uma equipe de TV gravava e transmitia ao vivo por meio de telões de última geração em aparelhos com tela de plasma. Uma arquibancada foi montada para que os “espectadores” pudessem acompanhar todos os passos dos “atores trabalhadores”, um palco reservado para a imprensa, a limpeza do local mais parecia com um centro cirúrgico do que com uma área industrial.

No treinamento a “vítima” um eletricista, sofreu queimaduras e desmaio provenientes de uma descarga elétrica de 440 volts quando fazia manutenção em um motor que não estava desligado, este funcionário não teria cumprido uma norma de segurança da empresa, que proíbe a manutenção em equipamentos sem que o mesmo esteja devidamente bloqueado o seu religamento. Outro empregado ao tentar socorrer o amigo acabou por sofrer um entorse no tornozelo direito, mas conseguiu acionar a emergência.

Na sala elétrica devido ao curto circuito, acontece um princípio de incêndio, as equípes de brigadistas são acionadas para um primeiro combate às chamas enquanto aguardam a chegada dos bombeiros industriais. Com apenas três minutos a equipe de resgate e os bombeiros chegam no local e dão as primeiras assistências aos acidentados que com a fumaça já eram três, pois mais um dos empregados estava desmaiado por asfixia devido à fumaça proveniente do fogo nos equipamentos elétricos.

Com dezoito minutos passados, chegam juntos os bombeiros da cidade de Cubatão e o PAM que auxiliam na operação de rescaldo e utilizam roupas e equipamentos mais apropriados para situações sinistradas como aquela apresentada no treinamento.

Para o chefe geral da usina, Marco Paulo Penna Cabral, o treinamento apresentou resultados satisfatórios e os tempos apresentados foram dentro do previsto. Ressaltou, ainda, que devido à falta de um viaduto na Rodovia Cônego Domenico Rangone, as viaturas do PAM demoraram a chegar na usina. Afirmou, ainda, que, “o mais importante para nós é investir na educação e treinamento dos nossos funcionários, pois assim eles cumprirão as normas de segurança evitando que ocorrências como esta aconteçam de verdade na nossa área industrial”.

Um dos convidados para assistir o simulado foi o vereador Wellington Ribeiro da Silveira. “Acidentes como estes são muito comuns no pólo de Cubatão e a Cosipa tem passado por problemas nos últimos meses como os três acidentes ocorridos que ocasionaram dois óbitos, este treinamento mostra que a empresa está preparada para este tipo de ocorrência, porém na prática o problema é bem maior”.

José Mário Alves Silva

Mutirão de laqueaduras

Pelo terceiro mês consecutivo mulheres
santistas participam de programa contraceptivo
A Prefeitura de Santos realiza por meio da Secretaria de Saúde, um mutirão de laqueaduras. As cirurgias acontecem uma vez por mês sempre aos sábados no hospital Dr. Silvério Fontes que está instalado provisoriamente no Hospital da Zona Noroeste. São atendidas, por dia, de oito a dez mulheres e neste sábado somente seis pacientes puderam passar pela cirurgia, outras duas não apresentavam quadro clínico apropriado e foram dispensadas.

As mulheres interresadas em participar do programa de laqueaduras gratuitas devem procurar uma unidade básica. Para a realização de cadastro no programa. Na seqüência, o casal será encaminhado para um grupo de planejamento familiar, no qual passarão por orientações médicas, psicológicas e clínicas, além de serem submetidos à avaliação da Secretaria de Assistência Social e somente após estes procedimentos, os mesmos são encaminhados para a cirurgia.

Alguns critérios são observados nas avaliações, o numero de filhos que o casal possui, O recomendável é que tenha no mínimo dois filhos e com idade superior a 25 anos. As cirurgias são custeadas pelo (Sistema Único de Saúde) SUS baseadas na lei federal 9.263, de janeiro de 1996, que instituiu o Programa de Planejamento Familiar.

Segundo o coordenador do Programa de Saúde da Mulher, Gilberto Moreira Mello; “as cirurgias podem ser feitas pelo abdômen ou vaginal conforme as condições da paciente e como em toda cirurgia esta intervenção traz riscos mesmo sendo mínimos, e não existe a possibilidade de reversão, porém não é 100% de garantia contraceptiva”. Após a liberação da paciente ela continua sendo acompanhada por aproximadamente um mês.

José Mário Alves Silva

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Morre argentina de 82 anos recém-casada com homem de 24

da Folha Online



A argentina Adelfa Volpe, 82 --que casou-se recentemente com um rapaz de 24 anos-- morreu em um hospital de Santa Fé, 500 km ao norte de Buenos Aires. Ela ficou conhecida em 28 de setembro, ao se casar com Reinaldo Wavegche --58 anos mais novo.
Segundo um porta-voz do Hospital San Jerónimo, Adelfa morreu por volta da meia-noite (1h de Brasília) deste domingo, depois de sofrer arritmia cardíaca e dores no peito.
Reuters
Reinaldo Waveqche, 24, e Adelfa Marta Volpes, 82, mostram certidão de casamento
A idosa, que retornou recentemente da lua-de-mel no Rio de Janeiro, foi internada na quarta-feira (17) em uma clínica da Província de Santa Fé para fazer exames antes da próxima viagem prevista do casal, para a Espanha.
No sábado (20), já no hospital, ela havia sofrido um acidente vascular cerebral.
O casal se uniu no Registro Civil de Santa Fé, e posteriormente recebeu uma benção da Basílica de Guadalupe.
Volpe convidou o rapaz a morar em sua casa depois que a mãe dele --que era sua amiga--morreu, mas a relação "mudou com o tempo", segundo ela. Eles namoraram por seis anos antes de se casarem.
Após o casamento, ambos declararam que "não se importavam" com a diferença de idade.
Apesar dos rumores da mídia argentina, Waveqche negou que tenha se casado por interesse financeiro. "É o amor que nos une, não interesses materiais. Se quissesse algo material dela, eu teria. Adelfa não tem filhos. Não tem ninguém, sua única família sou eu", afirmou.
"Depois de seis anos de noivado e convivência, o registro civil não vai mudar nada", acrescentou ele, que disse ser o responsável pela limpeza da casa.
"Eu a amo, e ela é tudo que tenho na vida. É a pessoa que eu escolhi", declarou ainda o jovem, que tem dois irmãos mais velhos e casados, mas diz que "não têm uma boa relação" com eles.
Wavegche afirmou que ficaria "de coração partido" caso a idosa morresse. "Não vou me resignar e pensar que vou perdê-la. Estou rezando por ela", havia declarado o marido.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Ex-agente da CIA relata momentos finais de Che


Félix Rodríguez entrou para a história como o agente da CIA (a agência de inteligência americana) que ajudou a capturar Che Guevara na Bolívia. Anticomunista, de origem cubana, Rodríguez também participou da invasão da Baía de Cochinos.
O ÍCONE 'CHE GUEVARA'

Nesta entrevista, concedida ao repórter da BBC José Baig, Rodríguez fala sobre as últimas horas do líder revolucionário.
BBC - Como foi o seu primeiro encontro com Che, após a sua captura? Félix Rodríguez -
O primeiro encontro foi quando eu acompanhei o coronel boliviano Joaquín Centeno, como assessor, até o local onde Che estava. Ele viu Che, que estava deitado, com as mãos e os pés amarrados, ficou olhando para ele e disse: "Che Guevara, venho falar com você". Ele (Che) então olhou para mim do chão e me disse, de forma arrogante: "A mim não se interroga". Eu, em seguida, lhe disse: "Comandante, eu não vim interrogá-lo. Nossas idéias são diferentes, mas eu o admiro. O senhor está aqui porque crê em seus ideais, ainda que para mim eles estejam equivocados. Eu vim conversar com o senhor". Che ficou me olhando por um tempo, para ver se eu estava rindo. Quando viu que eu estava sério, me disse: "Pode soltar as amarras? Posso me sentar?". Chamei um soldado que estava fora e disse: "Por favor, tire as amarras do comandante Guevara". Então começamos a conversar sobre diferentes assuntos. É claro que, quando eu tocava em assuntos de interesse tático para nós, ele sorria para mim e dizia: "O senhor sabe que não posso responder isso".
BBC - Por que esse respeito que o senhor demonstra pelo inimigo? Rodríguez -
Olha, quando cheguei, meus sentimentos eram mistos. Primeiro, sabia que ele havia sido uma pessoa extremamente cruel. Há histórias de que, quando estava na Sierra Maestra, fuzilou um menino de 15 anos porque ele havia roubado uma lata de leite condensado. Por outro lado, quando olhava para aquele homem, que eu recordava ter visto quando visitava Moscou ou quando visitava Mao Zedong na China comunista, aquele homem arrogante e alto, eu o via na forma em que estava: um homem destruído, parecia um mendigo, quase não tinha uniforme. Não tinha botas, tinha uns pedaços de couro amarrados aos pés. Realmente senti pena. E há de se respeitar um soldado que se comportou com decência antes de morrer.
BBC - O que aconteceu entre o momento em que o senhor terminou a sua conversa com Che Guevara e o momento em que ele foi fuzilado?Rodríguez -
Eu entrei e saí várias vezes para conversar com ele. Houve um momento em que me chamaram e disseram: "Querem falar por telefone com o militar de mais alto escalão. Ordens superiores: 500-600". Nós havíamos estabelecido um código muito simples: 500 era Che Guevara, 600 morto, 700 vivo. Pedi que repetissem outra vez, e me confirmaram: "500-600". Logo depois, voltou o coronel Centeno, que estava à frente das operações. Chamei-o em separado e lhe disse: "Coronel, há ordens do seu governo de eliminar o prisioneiro. Agora, a ordem do meu governo é tentar mantê-lo vivo a todo custo. Nós temos aviões, helicópteros disponíveis para levá-lo ao Panamá para interrogatório".
BBC - Ou seja, não iam matá-lo? Rodríguez -
Creio que o interesse do nosso governo era porque eles sabiam das divergências entre Che Guevara e Fidel Castro, pelo seu alinhamento com a China comunista, e pensavam que, eventualmente, ele ia cooperar. Mas o coronel me disse: "Sabemos que temos trabalhado com você, agradecemos muito a sua ajuda (...), mas são ordens do senhor presidente, o senhor comandante das forças armadas. Se eu não cumprir, sou posto para fora".O coronel olhou para seu relógio e me disse: "Você tem até as 14h para interrogá-lo. Quero a sua palavra de cavalheiro de que, às 14h, você me trará o cadáver de Che Guevara. E pode executá-lo da maneira que quiser, porque sabemos dos danos que ele causou a sua pátria".Então eu disse: "Coronel, tente fazê-los mudar de idéia, porque é importante. Mas, caso não haja uma contra-ordem, eu lhe dou a minha palavra que trarei o cadáver de Che".
BBC - O que aconteceu depois? Rodríguez -
Comecei a esperar para ver o que acontecia. Por volta das 12h30, chegou uma pessoa, uma mulher com um rádio portátil nas mãos, e me perguntou: "Capitão, capitão! Quando vão matá-lo?". Eu respondi: "Senhora, por que diz isso?". E ela me mostrou o rádio e disse: "No rádio estão dizendo que ele já morreu dos ferimentos em combate".Quando ela me disse isso, eu já sabia que não havia uma contra-ordem, sabia que a decisão final já havia sido tomada pelo governo boliviano. Entrei na peça onde Che estava sentado, parei na sua frente e disse: "Comandante, sinto muito. Eu tentei, mas são ordens superiores".Ele entendeu perfeitamente o que eu estava dizendo. Ficou branco como papel. Nunca vi uma pessoa perder a expressão do rosto como ele perdeu. Mas ele me disse: "É melhor assim, eu nunca deveria ter sido capturado vivo".
BBC - O senhor disse mais alguma coisa? Rodríguez -
Eu falei que poderia entregar uma mensagem para sua família, se ele quisesse mandar alguma mensagem. Ele disse, de forma sarcástica: "Bom, se você puder, diga a Fidel Castro que logo verá uma revolução triunfante na América". Logo depois ele mudou de expressão e me disse: "E, se puder, diga a minha mulher que se case outra vez e que trate de ser feliz".Foram suas últimas palavras. Me deu a mão, me abraçou, e parou, atento, pensando que fosse eu que iria atirar. Eu saí do local, que estava cheio de soldados. Lá estava o sargento Mario Terán.
BBC - O senhor falou com Terán? Rodríguez -
Eu disse: "Sargento, há ordens do seu governo para eliminar o prisioneiro. Não atire daqui para cima, atire para baixo, para que se pense que foram ferimentos de combate. Morreu dos ferimentos de combate". Terán respondeu: "Sim, capitão".E saí de lá às 13h. Entre 13h10 e 13h20, ouviu-se a rajada de tiros. Depois, me contaram que, quando ele (Terán) entrou, disse: "Che, venho falar com você". E Che respondeu: "Não seja filho-da-puta, sei que você veio me matar. Mas quero que saiba que vai matar um homem".E então ele (Terán) atirou com uma carabina M2 automática.
BBC - E depois, o senhor cumpriu a promessa de entregar o cadáver de Che às autoridades da Bolívia? Rodríguez -
Bom, logo depois chegaram o capitão Gary Prado e o capitão Celso Torrelio, e nós entramos os três no quarto onde estava Che. O cadáver estava com o rosto sujo de lama, provavelmente se sujou ao cair no chão, que era de terra, de lama, úmido. Então um deles disse: "Acabamos com as guerrilhas da América Latina".E eu disse: "Capitão, se não acabamos com elas, pelo menos conseguimos atrasá-las por muito tempo

FOTO VENDE DE SORVETE A CIGARRO
BIOGRAFIAS EXPÕEM 'LADO NEGRO'
CHE 'ESTARIA FELIZ', DIZ GENERAL
ORGULHO DE SER FILHA DE 'CHE'
IMAGENS DA LA HIGUERA ATUAL
Matéria Publicada no Portal Uol e reproduzida na integra.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Che Guevara, O herói sem Farsa

CHE

Como pode? Um jornalista americano renomado internacionalmente como John Lee Anderson perder cinco anos de sua vida para escrever a biografia de uma farsa, como diz a revista Veja? O jornalista escritor mexicano Paco Ignácio Taibo perder seu tempo escrevendo dois livros sobre esta mesma farsa? Jorge Castaneda, Michael Lowi, Ricardo Rojo, Jay Cantor etc.E como pode esta mesma farsa receber homenagens de nomes como José Saramago (Premio Nobel de literatura), Eduardo Galeano, Sartre, Paulo Freire, etc... Ser lembrado em músicas, manifestações, avançar no peito do rebelde que luta por um mundo melhor, sem Bush, sem Iraque, sem imperialismo.E como pode uma farsa discursar por longos minutos no plenário da ONU, e sair de lá livremente depois de ter mostrado ao mundo os desmandos e as injustiças cometidas pelo imperialismo no decorrer da história,como Hiroshima, Nagasaki, My Lay, etc...Uma farsa não sobrevive 40 anos, sendo lembrado nos quatro cantos do mundo, um herói sobrevive do exemplo, da renuncia, da força, da sinceridade, da moral, da doação, da firmeza, da liderança, do amor.Não há porque defender Guevara se a roda da história com seus registros são sua própria defesa, revista nenhuma (se é que se pode chamar de revista) deturpará a imagem daquele que nasceu na ARGENTINA,lutou para livrar CUBA das garras do imperialismo e morreu na BOLÌVIA, cortaram suas mãos, esconderam o corpo, mas não podem esconder a história.

SEJAMOS COMO CHE

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Percival de Souza na Unisantos




O jornalista investigativo e escritor Percival de Souza (TV Record) estará no próximo sábado, dia 6 de outubro, no Centro de Ciências da Comunicação e Artes (CCA) da UNISANTOS para a palestra "Jornalismo Policial". Percival é autor dos livros "Narcoditadura", "Autópsia do Medo", "O crime da Rua Cuba" e "Sindicato do Crime - PCC e outros grupos". Os jornalistas Eduardo Veloso (A Tribuna) e Márcio Harrison (Rádio Cultura e Jornal Popular) também participam do debate, que abordará a cobertura polícial na mídia. O evento, aberto ao público em geral, é uma parceria entre o CCA e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo. A palestra acontece no auditório C às 14 horas.


Atenciosamente,

Prof. Paulo Bornsen