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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Telefônica dedica um dia de serviços para melhorias na Camefe



Ação de voluntários beneficia crianças

Divertimento para os internos e melhorias na sede. Esse deverá ser o saldo do trabalho voluntário promovido por 60 pessoas, a cargo da Telefônica, que organizou o mutirão, realizado nesta sexta-feira (4), na Associação Casa Menino Felipe, a Camefe. Os  funcionários da Telefônica não eram apenas da Região. Muitos vieram de outras cidades do Estado para colaborar com  serviços que incluíram pintura das paredes e portas, instalação de portão e de divisória, montagem completa de sala de informática para uso dos  internos e uma horta.

As informações são do gerente Regional Comercial Empresas, da Telefônica, Clovis della Monica Junior, também ocupado, a exemplo da maioria dos demais no interior do abrigo com a pintura das paredes. ""Uma vez por ano, a Telefônica promove essas ações. A Ação Global no Brasil reúne 4.000 voluntários, que estão em 37 cidades, oferecendo esse tipo de trabalho". Conforme disse, trata-se do Dia do Voluntário Telefônica Brasil. Contou que a líder do comitê de voluntários de Santos, a analista institucional Regina Celia Barbosa dos Santos, esteve antecipadamente no local para colher subsídios para a organização das tarefas. Contou que a Telefônica tem uma comissão que organiza eventos e obtém a dispensa funcionários que se disponibilizam para desenvolvê-los.

Ela ressaltou que havia um grupo preparando o almoço (macarronada e bolo de sobremesa) e outro cuidando da limpeza pesada, incluindo o quintal, que ganhou roçagem dos canteiros. Enquanto uma equipe lidava com a casa, as crianças estavam divididas entre vários brinquedos infláveis. A assistente social da Camefe, Cintia Neli da Silva Inácio, era uma das pessoas que acompanhavam a brincadeira.

Depois do momento no playground defronte da Camefe, as crianças receberam guloseimas tidas como as preferidas do gosto infantil: cachorro quente; pipoca; algodão doce; pipoca; batata frita e minipizzas. As barraquinhas padronizadas, como se fizessem parte de uma feira ou de um parque de diversões, já estavam montadas para o repasse. Caixas de som bem possantes difundiam músicas para animar a gurizada.

Parceria da Associação - Empunhando um rolo de pintura embebido em tinta, o presidente da Associação Casa Minino Felipe, Antonio Jorge dos Santos, enfatizou que a movimentação era uma parceria da Associação com a Telefônica. À Prefeitura cabe, conforme lembrou, a gerência do serviço de proteção especial, segundo paradigmas da Assistência Social. Indagado sobre as benfeitorias na Camefe, frisou que a instalação de um portão e de grades internas permitirá separar o espaço destinado às crianças dos acessos de serviço.

Também comemorava o fato de dali a algumas horas as crianças já terem computadores ligados em rede. Fez questão ainda de citar que a Telefônica já tem brindado os internos da Camefe com outras iniciativas calcadas no voluntarismo. "A Telefônica vem colaborando com a Camefe; já organizou uma festa junina interna, um pic nic no Novo Anilinas e promoveu doação de roupas", mencionou. 

Costura - Nem desta vez as roupas dos internos foi esquecida. Outro grupo, munido de máquina de costura, agulha e linha, consertava as peças de roupas das crianças que podiam ser aproveitadas, a partir de alguns reparos. Já, no fundo da casa, a horta mobilizava pessoal da Telefonica e também duas alunas da Escola Técnica de Cubatão (Etec). Aliás, constituía objeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), de título Horta como Ferramenta de Trabalho", de Laila Kathleen Santos e de Dafne Cristima Caetano. Ambas estavam entregues ao preparo da terra e à instalação de prumos que dividiriam as plantações. 

Também trabalhava munida de rolos para espalhar tinta a chefe do Serviço de Triagem e Atenção às Unidades de Acolhimento, Alessandra Silva de Alcântara. Disse que vivem hoje na Camefe 15 internos de até 15 anos. A orientação da proteção especial de crianças e adolescentes é sempre pela preservação da convivência diária de irmãos. O assessor técnico da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) Mohamad Abdul Rahim, que atua junto à proteção especial, era mais um dos servidores que cuidava da pintura das paredes, a exemplo de outros servidores que puseram a mão na massa.

Fotos: Christiane Castanheira
Texto: Maria Cecilia de Souza Rodrigues - MTb 16.561

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