Capital Inicial se emociona com carinho do público cubatense

Cerca de 10 mil pessoas prestigiaram a banda, que se apresentou no Aniverário de 60 anos da Cidade

Cubatão teve um dos maiores shows de sua história durante as comemorações de 60 anos de emancipação do Município. Aproximadamente 10 mil pessoas prestigiaram a banda de rock Capital Inicial, que simplesmente fez “tremer”, literalmente, a esplanada do Paço Municipal na noite de ontem (9/04).

Embalados por sucessos de mais de 25 anos de carreira, como as músicas Natasha, Primeiros Erros, Independência, entre outros, a banda contagiou o público presente. Quando a banda tocou a música cover do Legião Urbana, Que país e este, foi possível sentir o solo vibrar com a empolgação dos fãs, que cantavam todos os sucessos “despejados” pelo Capital. Muitos pais, que curtem a Banda desde os anos 80, levaram seus filhos, os novos fãs do Capital, para assistir ao show. O vocalista do grupo, Dinho Ouro Preto, disse que ver as crianças curtindo o rock, o deixava muito alegre. Dentre o público, estava à prefeita Marcia Rosa, o vice, Arlindo Fagundes, os demais integrantes da atual equipe de governo, além de outros convidados.
Para Dinho Ouro Preto, a entrada no palco foi como um “gol” em um estádio de futebol lotado, devido à empolgação das pessoas, que emocionou o líder da banda. “Em 1992, realizamos o nosso primeiro show em Cubatão, e já naquela época, a galera demonstrou gostar do Capital Inicial, assistindo e ouvindo a gente debaixo de muita chuva. Hoje, podemos sentir novamente essa entrega, pois o público se sentiu seduzido no meio das músicas”.
Dinho afirmou que os cubatenses se identificam com o “som” da Banda, com letras críticas ao sistema político, já que, segundo ele, Cubatão é a cidade das indústrias. “O povo daqui entende o nosso recado, pois a cidade tem grandes empresas e gente trabalhadora, que encaram de frente a realidade”.
Bandas cubatenses – Além do show do Capital Inicial, o público presente assistiu a apresentações dos grupos cubatenses Irmãos Ribeiro Vocal e Harmonia, que fez o público dançar ao som de sucessos dos anos 70, e Máquina Zero, uma das mais tradicionais bandas de rock de Cubatão, nascida na efervescência do rock brasileiros dos anos 80. Segundo, Fabrício Rodrigues, o vocalista do Máquina Zero, foi incrível poder participar da festividades de Cubatão e dividir o palco com o Capital Inicial. “Sempre acompanhamos os shows do Capital Inicial, quando eles vinham tocar aqui na Baixada Santista”.

Foto: Tharso Vieira