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sábado, 21 de dezembro de 2013

FRENTE DE PREFEITOS DEFENDE HADDAD E CRITICA STF POR DECISÃO SOBRE IPTU




Por Marina Dias Folha Cotidiano

 A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) classificou como "intromissão em assuntos do cotidiano das cidades" a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de manter a liminar, concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que suspende o aumento do IPTU na capital paulista. Segundo nota divulgada nesta sexta-feira (20) pela entidade, a postura da Corte é "um indicativo da crescente e indesejável judicialização da política e uma intromissão em assuntos cotidianos das cidades" que "deixou perplexos prefeitos de todo o país". 


Recebidos anualmente pela presidente Dilma Rousseff em audiências, os prefeitos da FNP afirmam que têm autonomia constitucional de promover o que chamam de "adequações necessárias" nos tributos municipais. Dessa forma, a decisão do STF, argumentam, "levará vários municípios a graves colapsos financeiros". "É preciso enfrentar o desafio de alterar a injusta situação do contribuinte brasileiro, proporcionando a quem menos ganha que pague menos tributos, como foi o caso da iniciativa da prefeitura de São Paulo, que propõe a readequação das alíquotas de acordo com o padrão e a localização dos imóveis, desonerando ou mesmo isentando aqueles que pouco ou nada têm", diz o texto. 

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou este ano um aumento de até 20% no IPTU de imóveis residenciais e de até 35% para imóveis comerciais que seria válido a partir de 2014. Com a decisão do STF, a prefeitura continua impedida de aplicar o aumento no próximo ano. Procurada, a prefeitura informou que foi notificada e que "lamenta" a decisão. Segundo a gestão Fernando Haddad (PT), o carnê do IPTU 2014 será enviado apenas com a correção inflacionária de cerca de 5,6% para todos os contribuintes pagantes, sem diferenciação.

 CONFIRA A SEGUIR A ÍNTEGRA DA NOTA: PREFEITOS ESTÃO PERPLEXOS DIANTE DA POSIÇÃO DO STF NA QUESTÃO DO IPTU DE SÃO PAULO 

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de manter a liminar, concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que suspende o aumento do IPTU na cidade de São Paulo deixou perplexos prefeitos de todo o país. Para a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), tal a postura é mais um indicativo da crescente e indesejável judicialização da política e uma intromissão em assuntos do cotidiano das cidades. 

Desde que submetidas a apreciação das respectivas Câmaras Municipais, os governantes locais têm autonomia constitucional e dever legal de promover as adequações necessárias nos tributos municipais, dentre os quais o IPTU. Além disso, se por um lado o poder judiciário, Estadual e Federal, no uso das suas atribuições, determina uma série de obrigações corriqueiras para os municípios nas áreas da saúde, educação, habitação, assistência social, meio ambiente, dentre outras, o mesmo poder tem limitado a prerrogativa de arrecadar dos entes municipais. Dessa forma, e como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, as contas não têm como fechar. 

Especialmente neste momento de crescentes demandas na área de mobilidade urbana, esse tipo de decisão levará vários municípios a graves colapsos financeiros. Segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional, compilados pela FNP, a participação do IPTU na receita dos municípios brasileiros vem perdendo importância a cada ano. Em 2003 o IPTU representava 6,7% da Receita Corrente do conjunto dos municípios brasileiros. Em 2012 representou apenas 5,2%. 

É preciso enfrentar o desafio de alterar a injusta situação do contribuinte brasileiro, proporcionando a quem menos ganha que pague menos tributos, como foi o caso da iniciativa da prefeitura de São Paulo, que propõe a readequação das alíquotas de acordo com o padrão e a localização dos imóveis, desonerando ou mesmo isentando aqueles que pouco ou nada têm. Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), no Brasil, enquanto aqueles com renda mensal familiar de até 2 salários mínimos estavam, em 2004, sujeitos a uma carga tributária total de 48,8% da sua renda, na outra ponta, aqueles com renda superior a 30 salários mínimos, comprometiam 26,3% da renda com impostos. 


Já segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), essa situação está diretamente relacionada a baixa participação dos impostos patrimoniais na arrecadação de impostos no Brasil (1,21% do PIB em 2002) se comparada com outros países desenvolvidos (entre 1,5% e 4,5% do PIB). É por essas razões que a FNP defende o PLP 108/2011 que institui a obrigatoriedade da revisão da Planta Genérica de Valores a cada dois anos para todos os municípios brasileiros. Além de cortar gastos e promover ajustes nas despesas, fazendo cada vez mais com menos, será necessário serenidade e muito debate para reverter essa tendência desastrosa para os governos municipais: mais responsabilidades versus menos recursos. 

Por isso, a FNP reafirma seu repúdio às decisões que intervém nas administrações locais, transformando o trabalho cotidiano e zeloso dos governantes numa gradativa judicialização.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Presidente do Senado enaltece esforço de Vital a frente da CCJ e diz que paraibano foi decisivo para Plenário aprovar projetos de interesse do país


Em um discurso de reconhecimento, o presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), destacou o esforço do senador do Rêgo (PMDB-PB), a frente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), e garantiu que a atuação do paraibano foi fundamental para o Plenário do Senado aprovar importantes projetos de interesse do país.

Segundo ele, graças a atuação de Vital na presidência da Comissão, é que o Senado pode dar uma resposta a sociedade, aprofundando  debates dos grandes temas em pauta no Congresso Nacional, e aprovando os projetos de relevância para o Brasil.

Após fazer um a parte em um pronunciamento feito por Vital do Rêgo na tarde desta quarta-feira (18), Renan destacou que a atuação do senador paraibano foi decisiva para que os temas mais importantes da Casa fossem aprovados.

Ele disse que Vital deu celeridade na CCJ, estabelecendo uma agenda prioritária onde projetos inclusive os polêmicos foram aprovados antes de seguirem para apreciação no Plenário. “Vossa excelência fez um grande trabalho este ano a frente da CCJ. Graças a atuação de vossa excelência é que esta Casa pode dá uma resposta a sociedade e aprovar grandes projetos este ano de interesse do país” reconheceu.

Os principais temas pautados pela sociedade e de interesse do Brasil, foram debatidos este ano na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. Sob a presidência do Senador Vital do Rêgo, a CCJ, teve um ano produtivo com aprovação de importantes projetos.

Desde que assumiu a Comissão, o senador Vital procurou dá maior agilidade nos trabalhos, e para isso, chegou a realizar até três sessões por semana. Ele também garantiu que nenhum projeto com tema polêmico ficaria engavetado.
A dinâmica surtiu efeito de modo que as matérias de grande relevância para o país em todas as áreas, ganharam destaques e entraram na pauta de votação. “Nós procuramos imprimir um novo ritmo da CCJ, e com ajuda dos demais senadores acredito que conseguimos” avaliou o presidente da comissão Vital do Rêgo.
Em 2013, segundo balanço da Consultoria Legislativa da CCJ, os senadores que integram a mais importante comissão do Senado, se reuniram mais de oitenta vezes, e apreciaram 552  proposições legislativas, sendo 399 só no primeiro semestre, o que demonstra a produtividade do Colegiado. Além do mais, a pedido de Vital, foram realizadas mais de 20 audiências públicas.

Em um ano produtivo e de muito trabalho, foram realizadas ainda cerca de 40 sabatinas de autoridades, desde indicados para ocupar o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)  e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), até juristas indicados para integrar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Além disso, a análise das matérias aprovadas atesta também o alto nível qualitativo dos trabalhos desenvolvidos. ‘Acredito que o balanço do trabalho realizado este ano é positivo.

O presidente da comissão agradeceu a todos os parlamentares pelo esforço em votar as matérias contidas na pauta, e terminar o ano de forma positiva.

“Quero parabenizar e agradecer a todos os senadores da comissão pelo esforço e empenho e votar os projetos que a sociedade pediu em clamores vindos da rua” avaliou Vital.


Acesse: www.senadorvital.com.br